Macaquinhos no Sotão

quarta-feira, junho 15, 2005

Poema ao meu disco defunto

Enviaram-me por e-mail o seguinte poema ao estilo de Tom Jobim que expressa tudo o que eu senti quando o disco do meu computador deu o berro:

É pau
É vírus
É o fim do programa
É um erro fatal
O começo do drama.
É o turbo Pascal
Diz que falta um login
Não me mostra onde é
E já trava no fim.
É dois, é três, é 486
É comando ilegal
Essa merda bloqueia
É um erro e trava
É um disco mordido
HD estragado
Ai meu Deus tô fudido
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É a promessa de vídeo
Escondendo um trojan
É o computador
Me fazendo de otário
Não compila o programa
Salva só o comentário.
É ping, é pong
O meu micro me chuta
O scan não retira
O vírus filho da puta
O Windows não entra
E nem volta pro DOS
Não funciona o reset
Me detona a voz
É abort, é retray
Disco mal formatado
PCTools não resolve
Norton trava o teclado
É impressora sem tinta
Engolindo o papel
Meu trabalho de dias
Foi cuspido pro céu

3 Comments:

  • At 19:32, Blogger Daniel Malafaia said…

    O que era mesmo giro, era tu cantares e gravares no pc, isto com a musica original em fundo, e depois publicares no blog... Até devia ficar giro :D

     
  • At 11:16, Blogger eurotrilhos said…

    Eu, cantar???? Bem, se o Zé Cabra fez sucesso...quem sabe?

     
  • At 02:00, Blogger Indibiduo said…

    Oh, não sei nem quero saber...

     

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